M. C. ESCHER

terça-feira, 25 de junho de 2013

CAPÍTULO VI - As interrogações da mecânica quântica

"Não podemos pensar num nascimento absoluto do tempo. Podemos falar do tempo do nosso nascimento, do da fundação de Roma, ou do do aparecimento dos mamíferos, e mesmo do do nascimento do universo. Mas a questão de saber - quando começou o tempo - escapa às possibilidades da nossa linguagem e da nossa imaginação. Não podemos pensar na origem do tempo, mas apenas nas - explosões entrópicas - que o pressupõem e que são criadoras de novas temporalidades, produtoras de novas existências caracterizadas por tempo qualitativamente novos. O tempo - absoluto -, que precede toda a existência e todo o pensamento, situa-nos portanto nesse lugar enigmático, que assombra a tradição filosófica, entre o tempo e a eternidade." Prigogine, Ilya/Stengers, Isabelle, Entre o Tempo e a Eternidade. Editora Gradiva, Pg 203, 1ªEd. 1990.

                                A Persistência da Memória, Salvador Dali

CAPÍTULO 2 - apenas uma ilusão?

"Bilhões de moléculas evoluem juntas, e essa coerência se manifesta pela mudança de cor da solução. Isto significa que correlações de longo alcance aparecem em condições de não equilíbrio, correlações que não existem no equilíbrio. Num tom metafórico, pode-se dizer que no equilíbrio a matéria é cega, ao passo que longe do equilíbrio ela começa a ver. E esta nova propriedade, esta sensibilidade da matéria a si mesma e a seu ambiente, está ligada à dissipação associada aos processos irreversíveis." Prigogine, Ilya, O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. Editora Unesp, Pg. 72, 2ªEd. 2011.

MÁQUINA À VAPOR