M. C. ESCHER

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

EXPOSIÇÃO: A Revolução Russa e a Cultura Científica em Portugal no século XX.

A Revolução Russa e a Cultura Científica em Portugal no século XX. Esta exposição pretende apresentar ao grande público alguns aspetos do impacto direto ou indireto que a revolução russa e a ciência soviética tiveram sobre o pensamento, a prática e a cultura científicas em Portugal no século XX.












Quando: 
2 de Novembro de 2017 até 30 de Abril de 2018
Onde: 
Sala A060 | Museu Nacional de História Natural e da Ciência

7 de novembro de 2017 cumprem-se cem anos sobre a Revolução russa de outubro, o desenvolvimento sócio-político singular que foi, nas palavras do historiador Eric Hobsbawm, tão fundamental para a história do século XX - mas com repercussões muito mais profundas e globais - quanto a Revolução Francesa de 1789 o tinha sido para o século XIX.
O pensamento filosófico e científico não permaneceu imune à vaga de fundo que se seguiu. Em primeiro lugar, porque o partido que dirigira a Revolução reivindicava o uso de uma ferramenta teórica - o materialismo dialético - que não só se apresentava como científica, como igualmente capaz de se tornar instrumental nas mais variadas áreas da epopeia humana, incluindo a História, a Filosofia e o conhecimento da Natureza. Por outro lado, ao arrogar-se como a parteira de uma nova sociedade, capaz de libertar as forças produtivas, a Revolução criou múltiplas expectativas sobre as capacidades de inovação da nova ciência soviética.
O facto de o mundo emergir da Segunda Guerra Mundial com um terço da humanidade a viver em sistemas de economia planificada, aumentaria essas expectativas, principalmente após a primazia soviética no início da corrida ao espaço, com o lançamento do Sptunik em outubro de 1957, o envio da cadela Laika em novembro de 1957 e a primeira missão espacial tripulada da história, com o voo de Iúri Gagárin em abril de 1961. Esta percepção do avanço da ciência soviética foi decisiva para o investimento feito pelos países da NATO na investigação científica.
Apesar de sujeito a uma ditadura de direita durante a maior parte da existência da URSS, Portugal não ficou alheio a este movimento.


Apesar de sujeito a uma ditadura de direita durante a maior parte da existência da URSS, Portugal não ficou alheio a este movimento.
Esta exposição visa abordar a relação entre a ciência e a cultura científica em Portugal, o pensamento progressista e a ciência soviética, integrando este debate no contexto do centenário da Revolução Russa.
Ciclo de conferências: Programa de conferências a anunciar.
Inauguração: 2 de novembro de 2017
Duração: 2 de novembro de 2017 a 30 de abril de 2018
Comissários: José Pedro Sousa Dias (MUHNAC-ULISBOA e IHC-CEHFCiUE), Maria de Fátima Nunes (IHC-CEHFCi-UE) e Ângela Salgueiro (IHC-CEHFCi-UE-FCSH/NOVA)
Textos: Ângela Salgueiro, Augusto Fitas (IHC-CEHFCi-UE), José Pedro Sousa Dias, Júlia Gaspar (CIUHCT-UL) e Tiago Brandão (IHC-FCSH/NOVA)
Comunicação: Tânia Ferreira (t.ferreira@reitoria.ulisboa.pt) e Lúcia Vinheiras Alves (lucia.alves@museus.ulisboa.pt)
Instituições parceiras: Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Museus da Universidade de Lisboa (MUHNAC-ULISBOA) e Grupo de Investigação Ciência: Estudos de história, filosofia e cultura científica do Instituto de História Contemporânea (IHC-CEHFCi-UE).
Exposição temporária


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